o protesto internacional de 15 de outubro, convocado pelos movimentos 'indignados' e 'democracia real já', em espanha, terá a adesão do Porto. o grupo de pessoas a trabalhar na organização do protesto convida a que todos participem na divulgação e organização do mesmo, e tragam as vossas ideias e revindicações para o espaço público, sob a forma de cartazes ou textos escritos - este protesto também é teu. faz ouvir a tua voz. dia 15, às 15h, na praça da Batalha.

sábado, 24 de setembro de 2011

ESPANHÓIS E GREGOS APELAM À INDIGNAÇÃO

Comunicado do GT Economia Sol – Sintagma
Nós, cidadãos da Puerta del Sol e da praça Syntagma, manifestamos nossa indignação e convidamos a juntar-se a todos os indignados em todas as praças
7 de Setembro

Dos EUA a Bruxelas, da Grécia à Bolívia, da Espanha à Tunísia, a crise do capitalismo acentua-se. E seus causadores são os que impõem as receitas para superá-la. Estas são: transvasar fundos públicos a entidades financeiras privadas e,enquanto isso, fazem pagar a fatura à gente mediante planos de ajuste que não nos tiram da crise senão que afunda-nos mais nela.

(...) Cada dia tomam novas medidas, os salários são amputados, o desemprego dispara, a juventude emigra. E a dívida não pára de aumentar porque os novos empréstimos destinam-se a pagar os enormes juros aos nossos credores. Os déficit da Grécia e de outros países do Sul europeu tornam-se os superávit dos bancos da Alemanha e dos outros países ricos do Norte.

Não são os salários e as pensões os responsáveis de inflar a dívida. Quem são responsáveis são os grandes descontos fiscais e as subvenções ao capital, as pançadas de armamento e os produtos farmacêuticos.

Põem-nos em quebra para aplicar mais medidas destrutivas e recortes, e vender a terra e os bens públicos a preço de saldo.

Nós decidimos:
Que retirem seu Memorandum! Que vão embora! Não queremos o governo do FMI e da Troika.
Nacionalização da banca. Com os planos de resgate, o Estado já lhes tem pagado por acima de seu valor bursátil para que continuem a especular.
Abrir os livros da dívida ao povo para nós saber para onde tem ido o dinheiro.
Redistribuir radicalmente as riquezas e mudar a política fiscal para fazer pagar a quem mais tem: aos banqueiros, ao capital e à igreja.
Queremos o controlo popular democrático sobre a economia e a produção.

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